Desde o final do mês de outubro, diversos municípios baianos registraram a falta da vacina BCG, aplicada em recém-nascidos. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), o desabastecimento dos imunizantes é resultado do atraso no cronograma de entrega do Ministério da Saúde, que nega a situação.
Em nota, a Sesab afirma que a Coordenação Estadual de Imunização solicitou o envio de novas remessas ao órgão federal, mas não obteve informações sobre o prazo de recebimento. O órgão ainda disse que há uma previsão de recebimento de nova doses de BCG para esta semana.
Já o Ministério da Saúde afirma que, ao longo de 2021, distribuiu 100% das doses solicitadas da vacina BCG para a Bahia. Ainda segundo o Ministério, não houve solicitação do insumo nos meses de março e outubro.
A pasta ainda reforçou que não há desabastecimento da vacina BCG no país, pois existe quantidade suficiente em estoque. O Ministério não se manifestou sobre o envio das doses que a Sesab afirma aguardar.
Municípios do oeste baiano, como Luís Eduardo Magalhães e Barreiras, registraram a falta do imunizante no dia 30 outubro, data em que o último lote entregue venceu.
Já a cidade de Capim Grosso, no norte do estado, ficou sem a BCG na última terça-feira (30) e ainda não sabe quando irá receber novas doses.
A BCG faz parte do calendário vacinal infantil e está na lista de nove imunizantes que protegem os recém-nascidos de diferentes doenças, como a tuberculose, por exemplo. Os especialistas indicam que o imunizante seja aplicado após o nascimento do bebê, com o prazo de, no máximo, um ano de idade.
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