Após receber diversas mensagens com pedidos dos trabalhadores em educação cobrando o resultado da reunião que deveria ter acontecido entre a APLB Sindicato e a Secretaria de Educação de Juazeiro, a entidade esclarece que não recebeu nenhuma resposta da SEDUC mesmo depois de Ofício enviado com a solicitação. A APLB esperava a reunião para a sexta-feira (19), quando seria colocada em pauta a assinatura do RDV com a proposta de incorporar valor ao abono férias.
Como não aconteceu, a APLB aguardou contato na segunda-feira (22), mas a SEDUC não se manifestou. Para o diretor da APLB Sindicato em Juazeiro Gilmar Nery, esse silêncio "mostra que estamos vivendo um momento de retrocesso na educação de Juazeiro, com uma direção que age de forma autoritária, sem abrir espaço para o diálogo".
A APLB espera poder dialogar para que a secretaria explique de que forma o governo atual quer pagar o dinheiro proposto. "As explicações devem ser dadas à APLB, ao representante legítimo dos trabalhadores da educação, para que ninguém sofra com prejuízos. Sem diálogo não tem democracia. Observamos uma arrogância por parte da SEDUC, mas o que queremos é uma explicação concreta de como esse dinheiro vai chegar e se não vai comprometer as férias do trabalhador. Mas, diante da insistência em não dar uma resposta ao diálogo sugerido, vamos ainda esta semana convocar os trabalhadores em educação e decidir uma série de medidas que devemos tomar para o enfrentamento", afirma Gilmar Nery.
Outro ponto destacado pela APLB Sindicato, diz respeito ao receio que os trabalhadores em educação estão tendo de serem punidos pelas medidas corretas adotadas quanto ao fechamento das escolas diante dos casos confirmados de Covid-19. Denúncias estão chegando ao sindicato de que a SEDUC está exigindo que os trabalhadores assinem documentos de repreensão quanto às decisões tomadas diante dos riscos à vida de estudantes e funcionários.
A APLB Sindicato em Juazeiro repudia esse tipo de atitude e reafirma que o momento pede respeito por parte da secretaria que deve se posicionar e chamar o representante da categoria para uma mesa de negociação, para dialogar com o segmento que representa os trabalhadores e as informações possam ser passadas de forma correta.
"A atitude autoritária da secretária não nos intimida. Os trabalhadores em educação não precisam assinar essa RDV porque se tiver algum benefício, que seja para todos. Isso também não pode ser usado para que seja esquecido o auxílio tecnológico. Vamos continuar cobrando, pois é um direito do trabalhador que ofereceu seus aparelhos para o Estado, para o município. Vamos agendar uma reunião ampliada para quarta ou sexta-feira desta semana para algumas deliberações", conclui.
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