A equipe econômica do governo federal reduziu a previsão para o déficit das contas públicas deste ano. Essa foi a 4 melhora consecutiva na projeção. Antes estimado em R$ 139,4 bilhões, o buraco fiscal deve ser de R$ 95,822 bi.
Os números são do 5º Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do Ministério da Economia, divulgado nesta segunda-feira (22). Em abril, o governo chegou a estimar um déficit de R$ 286 bilhões.
Segundo a pasta, a melhora na expectativa é consequência da melhoria da receita, impulsionada pela retomada do crescimento. Além disso, a melhor resultado aumenta a “possibilidade de ampliação de despesas discricionárias em função de queda na projeção das despesas obrigatórias”.
O gasto com obrigatórias caiu de R$ 514 milhões, para R$ 1,522 tri. Já a despesa discricionária deste ano avançou R$ 4,57 bilhões, para R$ 129,042 bilhões.
A composição do resultado primário deve ser por uma receita primária total de 1,913 trilhão e uma despesa total de R$ 1,651 tri. Na edição passada do documento, os números eram R$ 1,855 trilhões e R$ 1,507 trilhões, respectivamente.
Dívida Bruta
Também foi revisada a estimativa para a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG), que deve fechar o ano em 80,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no cenário base. O indicador serve como referência para as agências de classificação de risco, que define a atratividade de investimentos dos países.
Se a PEC dos Precatórios for aprovada, a previsão da DBGG sobe para 81,7% do PIB, mesma número que o estimado no cenário base do bimestre passado.
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