Em Juazeiro e Petrolina a reportagem da REDEGN constata o quanto a vida de quem recebe ao menos um sálario mínimo está "se tornando cada vez mais difícil economicamente".
A alta no custo da energia elétrica, do gás de botijão e dos alimentos faz a inflação dos brasileiros mais pobres encerrar cada mês sentindo a inflação, segundo dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Em Juazeiro e Petrolina a média do preço litro de Gasolina R$7,29. Gás cozinha R$ 90 e quilo carne encontrada por até R$40,00.
O Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda registrou uma aceleração da pressão inflacionária na passagem de agosto para setembro em todas as faixas de renda. No entanto, o aumento de custos foi maior entre as famílias mais pobres, com renda domiciliar inferior a R$ 1.808,79
Aqueles que estão assustados com o atual preço do gás de cozinha devem se preparar para mais um choque no orçamento. As projeções indicam que o botijão deve ficar 30% mais caro até março de 2022. A estimativa se baseia no valor do GPL no Golfo do México, maior exportador do produto. A tonelada está em US$ 700 e deve saltar para US$ 900 no fim do primeiro trimestre do próximo ano.
O Brasil é o quinto mercado mundial de GPL. Consome em torno de 35 milhões de botijões por mês — de 12 a 14 por segundo.
O indicador do Ipea separa por seis faixas de renda familiar as variações de preços medidas pelo IPCA. Os grupos vão desde uma renda familiar de até R$ 1.808,79 por mês, no caso da faixa com renda muito baixa, até uma renda mensal familiar acima de R$ 17 764,49, no caso da renda mais alta.
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