Bossa Nova de Juazeiro ganha palco em Salvador; Mauriçola faz show nesta quinta-feira (28)

28 de Oct / 2021 às 13h30 | Variadas

Cantor, compositor e instrumentista, Maurício Dia volta ao palco da Varanda do Sesi Rio Vermelho nesta quinta-feira, dia 28 de outubro, às 20h, para a segunda apresentação do seu show Enquanto a Pele Arder" onde ele interpreta canções autorais que são da mais autêntica Bossa Nova, nascida às margens do Rio São Francisco, em Juazeiro. Na companhia de Ricardo Marques (bandolim, violões e guitarra), Chico Sá (percuteria), André Santana (teclados) e Marcos Sampaio (baixo), Maurício Dia também mostra seu lado pop e tropicalista, fruto da sua vivência musical variada, que o fez, por exemplo, ter laços estreitos com os Novos Baianos.

Sobre Maurício Dia – Nascido em Juazeiro, em 1955, Maurício, desde cedo, mostrou sua acentuada inclinação pela música. Criança ainda, e com uma extraordinária memória musical, exibia-se em palcos imaginários, imitando cantores consagrados da época. Cresceu ouvindo música clássica, jazz, a orquestra de violinos de Paul Mauriat, Beatles, Jovem Guarda e um ritmo diferente que surgia, chamado Bossa Nova. Conterrâneo, admirador, amigo e discípulo de João Gilberto, Maurício Dias não tinha outro caminho a percorrer. A Bossa Nova é seu leme, ponto de partida e reta de chegada.

Maurício Dia estreou artisticamente em Salvador em 1980, no Teatro Vila Velha, vindo da experiência dos festivais universitários. Em 1982, ao lado de nomes como Durval Lelys, Banda Eva, Pepeu Gomes gravou para o disco "Bahia Momo 82". Se apresentou em diversos palcos de Salvador até que foi para São Paulo, onde se juntou aos Novos Baianos, fez parcerias com Galvão e gravou dois discos. Lá também criou  os grupos musicais Olho Mágico e Ovos Brasil, este com Luiz Brasil e Suzana Belo. Em 1983 teve sua composição "Voltar ao Zero" gravada por Paulinho Boca.

No final dos anos 80 dá uma guinada na carreira e passa a trabalhar com publicidade, sendo autor de jingles de muito sucesso. Em 1999 volta a trabalhar com música e lança o CD duplo *(nome do CD)* com participação de João Donato Ricardo Silveira, Luiz Brasil e do ator Paulo Betti. De lá para cá não parou mais de fazer música e, em especial, Bossa Nova.

Ascom

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