O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes prorrogou por mais 60 dias a investigação que apura se o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o deputado Filipe Barros (PSL-PR) cometeram crime ao terem divulgado trechos de um relatório sigiloso da Polícia Federal.
O relatório foi divulgado por Bolsonaro durante uma live com a participação de Barros. Supostamente, os dados apresentados por ambos ajudariam a comprovar a vulnerabilidade das urnas eletrônicas.
O inquérito foi aberto pelo STF em agosto deste ano, após a transmissão ao vivo. Na ocasião, Alexandre de Moraes também determinou o afastamento do delegado Victor Feitosa, com requisição ao Diretor-Geral da Polícia Federal de instauração de procedimento disciplinar para apurar os fatos, o que incorreria na falta profissional classificada como “divulgação de segredo”.
1ª notícia-crime
No dia 4 de agosto, o ministro do STF Alexandre de Moraes aceitou o pedido de investigação contra o presidente Jair Bolsonaro por causa da live nas redes sociais em que ele fez acusações sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas.
Moraes recebeu a notícia-crime feita pelo TSE, que acusa o presidente de ter espalhado informações falsas e ataques contras as instituições, em especial a Luís Roberto Barroso.
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