O Tribunal Superior Eleitoral encerra, nesta quarta-feira, o prazo de pré-inscrição para o Teste Público de Segurança (TPS). Por meio dessa iniciativa – realizada desde 2009 e na sexta edição –, a Justiça Eleitoral verifica a confiabilidade, a transparência e a segurança do sistema eletrônico de votação.
Este ano o TPS traz duas novidades: mais tempo para verificar o código-fonte da urna eletrônica (de uma para duas semanas) e maior número de participantes – de dez para 15.
O ápice do teste de segurança eleitoral ocorrerá entre 22 e 26 de novembro. Nessas datas, os participantes selecionados pelo tribunal tentarão quebrar as barreiras de segurança do voto eletrônico. A partir das contribuições dos voluntários, os técnicos do TSE poderão analisar vulnerabilidades e falhas relacionadas à violação da integridade ou do anonimato dos votos na eleição. Qualquer brasileiro maior de 18 anos pode participar do TPS e desafiar a segurança da urna eletrônica. Mais informações na página eletrônica do TSE.
A segurança do voto eletrônico motivou uma crise política que se arrastou por meses. O presidente Jair Bolsonaro, por diversas vezes, colocou em dúvida o sistema utilizado desde 1996 no Brasil. Em agosto, o plenário da Câmara derrubou a PEC 135/19, de autorida da deputada Bia Kicis (PSL/DF), que propunha o voto auditável e impresso. Ontem, em sessão administrativa, o plenário do TSE aprovou resolução que estende para 12 meses o prazo para que os códigos-fonte das urnas eletrônicas estejam disponíveis para inspeção.
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