A fusão dos partidos Democratas (DEM) e Partido Social Liberal (PSL) foi aprovada por unanimidade pela executiva nacional do PSL, nesta terça-feira (28). A convenção conjunta com mais detalhes da fusão está prevista para o dia 6 de outubro.
A junção das legendas irá formar a maior bancada da Câmara dos Deputados, um movimento que precipita mudanças eleitorais e almeja o posto de “terceira via” nas eleições de 2022.
“Em reunião na tarde desta terça-feira, 28/09/21, a Executiva Nacional do PSL autorizou por unanimidade a convocação de uma Convenção Nacional Conjunta do PSL e do DEM para deliberar sobre a fusão entre os dois partidos”, afirmou o presidente nacional do PSL, Luciano Caldas Bivar, por meio de nota.
O comunicado também esclarece que, no evento de 6 de outubro, serão aprovados os projetos comuns de Estatuto e o programa do novo partido. Também será eleita a Comissão Executiva Nacional Instituidora, órgão nacional que promoverá o registro do novo partido.
A Executiva Nacional do DEM havia se reunido na última terça-feira (21) e deu o primeiro passo para a fusão com o PSL. A reunião para se unir ao partido foi aprovada por 40 votos favoráveis e nenhum contrário.
Participaram do encontro líderes nacionais do DEM, como o presidente da sigla, ACM Neto, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), e o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta.
O novo partido terá acesso a um fundo partidário de R$ 160 milhões pronto para almejar o campo da “terceira via” no próximo pleito eleitoral.
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