Três acusados de homicídio, Rafael Marcos Medrado Macedo, Luis Augusto Torres de Andrade e Fabiano Pereira, os dois primeiros presos desde abril de 2019 e o último foragido, foram inocentados em um longo julgamento que aconteceu no Fórum Luiz Viana, em Juazeiro, na última terça-feira (21).
A defesa de Luis Augusto, conduzida pelos advogados Deusdedite Gomes Araújo, Rafael Lino de Souza e Ciro Silva de Souza e a defesa de Rafael Marcos, patrocinada pelos advogados Marcílio Rubens e Paulo Rubem Franco, conseguiram demonstrar aos integrantes do júri popular que os dois acusados não estavam presentes no local quando o crime a eles atribuído, a morte de Iata Anderson, foi efetivado.
"Restou, portanto, demonstrada a inocência dos acusados e os dois, presos desde 21 de abril de 2019, foram liberados", registrou Deusdedite Araújo, que lembrou ainda que a instrução do processo, a busca das testemunhas e as cabais provas apresentadas, fruto de um minucioso trabalho investigativo e processual, levaram ao desfecho justo. "Devolvemos à família um cidadão injustamente acusado. Temos a consciência do dever cumprido", concluiu.
Acompanhando de perto o desenrolar do julgamento, o pai e a mãe, e irmãs dos acusados, que festejaram o resultado.
Relembre o caso
Iata Anderson dos Santos Pedro, 41 anos, foi a vítima do homicídio. O crime aconteceu na manhã do dia 21 de abril de 2019, na rua Tancredo Neves, bairro Jardim São Paulo, em Juazeiro. De acordo com informações da polícia, ele foi atingido por disparos de arma de fogo. Os suspeitos chegaram em um carro, que estava com três ocupantes, e efetuaram os tiros. Iata morreu no local.
Os acusados fugiram e não foram identificados. O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) da cidade.
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