Agentes da Anvisa e da Polícia Federal entraram em campo para retirar quatro jogadores da Argentina. A bola estava rolando e o jogo foi paralisado com seis minutos de partida. Em seguida, todos jogadores da Argentina saíram e foram para o vestiário na Neo Química Arena.
Os quatro jogadores da Argentina foram ameaçados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de deportação e foram para o jogo. A Conmebol e a CBF entraram em contato com Governo Federal para administrar a situação.
Durante a transmissão da partida, Galvão Bueno fez contato com Antonio Barra Torres, diretor-presidente da Anvisa, que explicou ao vivo na TV Globo a situação:
- São quatro jogadores. Eles, ao chegarem em território nacional, apresentam a declaração de saúde do viajante. Neste documento não falava que eles passaram por um dos três países que estão restritos, justamente para a contenção da pandemia. Mas depois foi constatado que eles passaram pelo Reino Unido. Foi constatado entre ontem de noite e hoje. Chegamos nesse ponto porque tudo aquilo que a Anvisa orientou, desde o primeiro momento, não foi cumprido. Eles tiveram orientação para permanecer isolados para aguardar a deportação. Mas não foi cumprido. Eles se deslocam até o estádio, entram em campo, há uma sequência de descumprimentos - disse o dirigente da Anvisa.
São eles: o goleiro Emiliano Martinez, os meia Emiliano Buendia e Giovani Lo Celso e o zagueiro Cristian Romero. Os quatro atuam na Inglaterra.
O protocolo de Covid-19 teve aceite de todos países que participam das competições da Conmebol - como Libertadores, Sul-Americana e, claro, Eliminatórias.
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