Vivemos na contemporaneidade com tudo de bom e com todas as dificuldades que ela nos oferece.
E nesses tempos vivemos, em muitas situações, sob a égide plena da inversão de valor. Refiro -me à saúde como bem imensurável a que temos direito, sem o qual não poderemos ter paz e alegria, de igual modo, refiro -me também ao direito negado.
Lembro-me de décadas passadas em que o Poder Público pouco fazia em prol da saúde humana, sobretudo dos pobres desta terra, que ficavam a mercê do médico/candidato que prestava o atendimento recebendo o voto como pagamento, tornando-se Vereador do Município. No entanto, naquele tempo e agora também, nós os trabalhadores e pagadores de impostos, não vemos, do ponto de vista legal, por parte dos nossos edis nem do Poder Público Municipal, uma manifestação que nos cause esperança, pois, os discursos sempre têm o apelo político, não levam em conta os contribuintes que sustentam os políticos e seus apadrinhados.
As diferentes demandas, sejam naturais ou recorrentes, de tanto não serem atendidas, se tornam reprimidas: exames, cirurgias, atendimento fora do domicílio e emergência, são alvos das críticas na imprensa, inclusive no seu programa.
Por outro lado, ouvimos pessoas falando de projetos de saúde, sendo realizado no município de forma individualizada. Aí pergunto: Cadê a saúde do Municio? Aquela a que temos direito e que não devemos favor.
De certo, temos o rádio que nos permite o direito da voz e de ser ouvidos. E faço essa defesa do direito à saúde, não apenas por mim e por minha família, mas, motivado pelas vozes que todas as tardes clamam por atendimento público.
Tony Martins
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