Fazendo parte da programação do "Agosto Lilás", promovida pela Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social de Sobradinho, em parceria com a Radio São Francisco FM, a Delegada Ligia Nunes, coordenadora da 17ª Coorpin- Coordenadoria Regional de Polícia do Interior, falou sobre violência doméstica na manhã da última sexta-feira (13), em entrevista conduzida pelo jornalista Raimundo Fábio.
A delegada esclareceu sobre as diversas formas de violência doméstica, dos avanços no enfrentamento à violência contra as mulheres, através da Lei Maria da Penha, e ainda sobre a importância da denúncia.
Considerada legislação de referência em todo o mundo, no combate à violência contra a mulher, a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06), foi criada há 15 anos, sendo um marco na luta contra a violência doméstica no país.
Acompanhada da coordenadora do CREAS, Naiara Campos, a delegada Ligia Nunes ressaltou que a campanha "Agosto Lilás" ajuda no encorajamento da vítima em relatar a violência através dos canais de disque denúncia.
"Temos uma equipe treinada para realizar esse trabalho, para dar suporte e acolhimento às vítimas de casos de violência. Porém, é necessário que a autoridade policial tenha conhecimento do caso e isso muitas vezes só é possível com a denúncia chegando até nós. Então para todos os efeitos temos o nosso disque denúncia 180 que presta uma escuta e acolhida qualificada às mulheres em situação de violência e funciona 24 horas por dia", explicou a delegada.
De acordo com Lígia Nunes, "o trabalho da Polícia Civil que atua no município, ocupa um papel muito importante no combate à violência contra a mulher, pois desempenha uma função de investigar e materializar todas as violências ocorridas contra a mulher no contexto doméstico dentro de um Inquérito Policial que, ao final será relatado e encaminhado à Justiça pra que seja possível na fase processual a condenação do agressor".
"A campanha Agosto Lilás termina em 31 de agosto, mas os canais de denúncias, como também as delegacias, permanecem como fonte de acolhimento para mulheres vítimas de violência", concluiu a delegada.
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