A americana da ginástica artística Simone Biles, que renunciou a quatro finais nos Jogos Olímpicos de Tóquio para proteger sua saúde mental e física, está confirmada a disputa de medalhas da trave na terça-feira (3), de acordo com a lista de participantes publicada nesta segunda-feira.
A brasileira Flávia Saraiva também está confirmada na disputa a partir das 5h50 (de Brasília).
Biles, que conquistou quatro medalhas de ouro nos Jogos Rio-2016, surpreendeu o mundo ao abandonar a final por equipes na terça-feira da semana passada. Em seguida, ela anunciou que não disputaria as finais do individual geral, do salto, das barras assimétricas e do solo.
A reportagem da REDEGN destacou em edição de julho que Flávia Saraiva é a estrela da ginástica artística olímpica brasileira em Tokio/Japão e o pai de Flávia, nasceu em Exu, Pernambuco, na mesma terra de Luiz Gonzaga e de Barbara de Alencar. Barbara mulher revolucionária brasileira. Primeira presa política do Brasil, é considerada uma heroína da Revolução Pernambucana e da Confederação do Equador.
Luiz Gonzaga mestre da cultura da sanfona, tem música gravada até no ritmo japonês. João Saraiva tem o cheiro desta poeira e identidade. Foi aluno do Colégio Municipal Bárbara de Alencar. João Saraiva tem 11 irmãos.
Em Exu os parentes de Flávia, lógico, estarão de TV ligada na torcida. Flávia é esperança brasileira de medalha na Olimpíada de Tóquio em 2021. Caso consiga um pódio, será a primeira medalhista mulher da ginástica artística brasileira.
Boa parte da torcida será do sítio em Chapada da União, na zona rural do município de Exu. A reportagem da REDEGN conversou com tia da atleta que já se encontra em Toquio.
Elma Nubia Saraiva Ubirajara Magalhães. "No momento estou muito ansiosa, mas ao mesmo tempo entrego tudo nas mãos de Deus que sabe todas as coisas. Sinto-me privilegiada por ter uma pessoa da família num evento de porte mundial que é os os Jogos Olimpicos. O começo foi muito difícil. Mas eu tinha certeza que Flávia chegaria onde está. Estamos, nós e todos os brasileiros enviando boas vibrações", disse Elma.
Flávia sempre que tem umas férias costuma visitar Exu.
Flávia começou cedo no esporte. Aos oito anos, costumava brincar de cabeça para baixo, o que chamou a atenção de uma de suas primas, que aconselhou a mãe da pequena: ”Coloque a sua filha na ginástica!”.
Pouco tempo depois, a menina já fazia parte de um projeto social da coordenadora da Seleção feminina, Georgette Vidor, o “Esporte para Todos”, da ONG Qualivida, que revela jovens ginastas, no Rio de Janeiro.
Nos Jogos da Juventude, na China, em 2014, ela conquistou três medalhas: um ouro no solo e duas pratas, no individual geral e na trave. Em Copas do Mundo, já subiu ao lugar mais alto do pódio cinco vezes. Em sua estreia olímpica, no Rio 2016, a atleta foi um dos maiores destaques da equipe. Classificada para a final da trave com a terceira melhor nota, acabou se desequilibrando e terminou em quinto lugar.
Detalhe: foi elogiada pela ginasta campeã Simone Biles dos Estados Unidos, disse que Flávia merecia a medalha de bronze.
Este ano, Flávia Saraiva é a estrela da ginástica olímpica brasileira. Reportagens internacionais apontam que A veia persistente vem dos pais, nordestinos que deixaram o sertão para tentar a vida na capital carioca. O sonho de ser ginasta começou ainda pequena, quando assistia, pela televisão, a performance de antigas campeãs.
O mundo esportivo vai assistir a arte de Flávia Saraiva e é certo que todos ficarão encantados qual a melodia mais bela tocada lá alto da Serra do Araripe, na terra do seu pai, João, do vento cantarino e de todos os brasileiros.
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