Homenagem: Ele e o violão

27 de Jul / 2021 às 23h00 | Espaço do Leitor

Nem a mão e a  luva, tão pouco a panela e a tampa, sequer, o sono e a cama, fariam um casamento tão perfeito quanto Neto e o violão, onde o primeiro era a  sede o segundo a água.

São dois anos sem Neto, sem emoção e sem violão, embalando a canção. Dois anos sem os dedos mágicos de desempenho incomparável e magia imensurável, pois, Neto não participava de nenhum espetáculo, ele era o próprio espetáculo.

É  como se fosse Pelé e a bola, Garrincha e o drible, o palhaço  e o riso, assim era Neto e o violão, um e outro tratados com dengo e zelo, um amante o outro amado.

Dois anos sem Neto, empobrecidos, musicalmente, porém com a rica lembrança de um menestrel que fez da musica fonte de sua vida. Hoje estamos com sede, pois, estamos sem Neto  para nos embriagar com  sua viola e sua musicalidade.  

Tony Martins

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