Repercute na manhã desta quarta-feira (28) mais um ataque de um cachorro da raça pitbul e ouvintes de rádio cobram das autoridades providências. Em Petrolina e Juazeiro as regras previstas na legislação municipal não deixa dúvidas sobre a obrigatoriedade do uso de focinheira em cães de guarda e outras raças bravas, além dos cachorros de grande porte, independentemente da raça, em áreas públicas.
No entanto, sem fiscalização ao cumprimento da lei, muitas pessoas apostam no comportamento dócil que seus animais apresentam dentro de casa e dispensam o acessório quando levam os cães para passear.
Em Petrolina existe um Projeto de Lei aprovado na Câmara de Vereadores desde 2016.
A reportagem da REDEGN, fez contato com o ex-presidente da Câmara de Vereadores de Juazeiro, Alex Tanuri mas não obteve retorno.
O tema geralmente é regulado por leis municipais, que podem variar em cada cidade. Os cidadãos podem acionar a Policia Militar mais próxima em qualquer situação de insegurança. Em caso de ataque, o dono do animal será conduzido a uma delegacia e se alguém for ferido será socorrido para uma unidade hospitalar.
O então presidente da Comissão de Saúde Pública do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Bahia, José Eduardo Ungar, alerta que a cautela é sempre bem-vinda no convívio com animais. "Existem raças com mais predisposição para a agressividade, mas no cotidiano do consultório a gente se depara com animais com distúrbio de comportamento", ressalta o médico veterinário.
Ungar diz que o tutor pode afirmar que o cão é manso e nunca agrediu ninguém, mas não há como garantir que esse tipo de incidente não vá acontecer. "Ninguém sabe se naquele momento o cão não está com medo ou ansioso", ressalta.
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