Família aguarda, há dois dias, transferência de criança que nasceu sem movimentos na Maternidade de Juazeiro; Sesau diz que faltam vagas

22 de Jul / 2021 às 17h00 | Variadas

A família de Diana de Jesus Vieira, que reside no bairro Nova Esperança, em Juazeiro-BA, está apreensiva com a demora na transferência para uma UTI Neonatal do bebê da paciente que nasceu no último dia 20 de julho, dois dias depois da jovem dar entrada na Maternidade do município. Segundo Edvânia de Jesus Vieira, irmã de Diana, a criança, que nasceu sem chorar e sem movimentos, está na incubadora da Maternidade.

"A maternidade informou que ele precisa de um oxigênio forte para reagir, e esse oxigênio não tem na maternidade. Falaram que iriam transferir ele para [Senhor do] Bonfim, mas até o momento não resolveram nada", disse Edvânia, que contou ainda que, posteriormente, a família foi informada que a criança poderá ser transferida para Hospital Dom Malan, situado em Petrolina-PE, o que também ainda não ocorreu, apesar da urgência, já que não há vaga disponível na unidade.

"Estamos todos preocupados. Eles não dão notícias que quando vão transferir a criança, e já se passaram dois dias sem nos dar nenhuma resposta. Estamos muito preocupados porque a criança está sem reagir, sem chorar, desde quando nasceu. Mas nós queremos logo [a transferência] pois é caso de urgência", disse Edvânia.

Em resposta, a Secretaria de Saúde de Juazeiro informou que foi solicitada vaga para leito de UTI neonatal ao recém nascido de Diana no dia 20 de julho, data de nascimento, e que foi feita busca ativa imediata da vaga no hospital Dom Malan, e solicitado apoio às Centrais Estaduais de Regulação de Leitos da BA e do PE.

"No Estado da BA vem sendo feita busca de vagas no hospital regional Dr Mário Dourado Sobrinho, em Irecê, Hospital Estadual da Criança, em Feira de Santana, e em Salvador nos Hospitais Martagão Gesteira, Geral Roberto Santos, Maternidade Maria da Conceição de Jesus, Maternidade Professor José Maria Magalhães Neto e Santa Casa de Misericórdia São Judas Tadeu", diz a nota da Sesau, que complementa que a transferência não foi autorizada "por falta de vagas".

Da Redação RedeGN

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