Bolsonaro foi ao estádio e viu goleada do Flamengo em Brasília

22 de Jul / 2021 às 08h15 | Esporte

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) esteve entre os espectadores da partida entre Flamengo e Defensa y Justicia (ARG), na noite de quarta-feira (21), no estádio Mané Garrincha.

Apesar das contestações judiciais, a presença do público foi liberada em Brasília, e o político resolveu acompanhar o jogo, válido pela Copa Libertadores.

Em campo, o time rubro-negro venceu por 4 a 1 e avançou às quartas de final da competição continental-no confronto de ida, na Argentina, já havia triunfado por 1 a 0. Em uma das tribunas, Bolsonaro assistiu ao duelo ao lado da mulher, Michelle, que vestia uma camisa da agremiação carioca.

Próximo da diretoria do Flamengo e favorável ao retorno do público aos estádios, o presidente decidiu ir ao Mané Garrincha três dias depois de receber alta de um hospital em São Paulo. Com um quadro de obstrução intestinal, ele ficou internado de quarta (14) a domingo (18). Liberado, segundo boletim médico, seguiria com "acompanhamento ambulatorial".

Bolsonaro apareceu de máscara em algumas das fotos tiradas no estádio e sem o acessório em outras. A comitiva que o acompanhou incluía o ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, e os deputados federais Hélio Lopes (PSL-RJ) e Major Vitor Hugo (PSL-GO).

"Voltar ao estádio e torcer para o Mengão é uma alegria indescritível! Estamos vencendo a Covid-19", publicou Luiz Eduardo Ramos, que deve ser tirado da Casa Civil em uma reforma ministerial preparada pelo chefe. "Que honra estar neste time! Falta só a vitória do Flamengo agora", acrescentou Ramos, atendido pela equipe rubro-negra.

Até o término da partida, não havia sido divulgado oficialmente o público presente no Mané Garrincha. A liberação era de 25% do estádio, o que possibilitaria a entrada de cerca de 15 mil pessoas, mas os dirigentes do Flamengo, pouco antes do apito inicial, trabalhavam com a estimativa de 7.000 espectadores.

De acordo com o vice-presidente de relações externas do clube, Luiz Eduardo Baptista, a partida serviria como laboratório. A ideia é fazer ajustes na logística e ampliar gradativamente a capacidade de receber espectadores, algo que ainda não é permitido na maior parte do Brasil.

Folha Press Foto Reprodução Twiter

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