O ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, chamou o vendedor de vacinas Luiz Dominguetti, de "picareta". Ele abriu sua apresentação na CPI da Covid, nesta quarta-feira (7), negando ter pedido propina na aquisição de vacinas da AstraZeneca.
"Como ficou demonstrado por esta CPI, trata-se de um picareta que tentava aplicar golpes em prefeituras e no Ministério da Saúde", afirmou Dias.
Roberto Dias foi exonerado do cargo na semana passada, após acusação de Luiz Dominguetti, policial que se apresenta como representante da Davati Mecial Supply, de que o ex-servidor teria pedido propina de US$ 1 por dose de vacina da AstraZeneca durante um jantar em Brasília. A negociação envolveria 400 milhões de doses.
Dias também negou a denúncia do servidor da Saúde, Luis Ricardo Miranda, que afirmou que sofreu "pressão atípica" para acelerar a importação da Covaxin, vacina indiana.
Ele também se referiu ao deputado Luís Miranda (DEM-DF) como um "notório controverso" e o chamou de "pessoa desqualificada". O parlamentar foi o primeiro a relacioná-lo ao caso.
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