Neste sábado, 3 de julho, aconteceu o terceiro ato nacional pelo impeachment de Jair Bolsonaro. As organizações aglutinadas nas Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo organizaram as mobilizações nacionalmente através da campanha Fora Bolsonaro.
Em Juazeiro, Bahia e Petrolina, Pernambuco, os manifestantes percorreram as principais ruas do centro e orla.
O ato teve palavras de ordem diante de denúncias de corrupção no contrato da vacina Covaxin e em meio ao super pedido de impeachment protocolado na Câmara contra o presidente. Dessa vez até um muro foi construido e viralizou nas redes sociais, a imagem do senador, líder do governo no Senado Fernando Bezerra e Jair Bolsonro, sendo quebrado a marretadas.
Na última quarta-feira (30), um "superperdido" de impeachment foi protocolado pela oposição e ex-aliados de Bolsonaro. São 23 tipos penais que teriam sido cometidos pelo presidente. Além da participação de movimentos como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e partidos de esquerda como PT e PCdoB, o superpedido foi protocolado com a participação de parlamentares de direita, como Joice Hasselmann (PSL-SP) e Kim Kataguiri (DEM-SP), que estavam presentes.
As organizações da campanha Fora Bolsonaro avaliam que é necessário utilizar o cenário de desgaste do presidente e ir para às ruas para pressionar ainda mais pelo impeachment e com o lema "Vacina no braço e comida no prato".
As recomendações de segurança sanitária permaneceram: uso obrigatório de máscaras (de preferência do modelo PFF2); distanciamento social entre os manifestantes; uso constante de álcool em gel; evitar contato físico, mesmo com amigos e pessoas conhecidas; não levar a mão à região do rosto.
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