O deputado estadual Hilton Coelho (PSOL) questiona o que qualifica como "omissão ou fuga do presidente nacional do DEM ACM Neto. Será que ele perdeu a língua? Diante da profunda crise política, econômica e moral que o Brasil vive, ACM Neto escolhe o silêncio.
Um papel vergonhoso para quem fala sempre em democracia. Os senadores de seu partido formam a tropa de choque de defesa do presidente Jair Bolsonaro na CPI da Covid-19 no Senado Federal mesmo diante da denúncia de prevaricação relatada pelo deputado federal Luís Miranda (DEM-DF). Finalmente, qual o posicionamento de ACM Neto?", indaga.
O legislador lembra que o crime de prevaricação ocorre quando alguém que ocupa função pública "retarda ou deixa de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. Não resta dúvida que o presidente Bolsonaro recebeu denúncia de irregularidade na compra da Covaxim e nada fez. Além de tantos outros episódios, este, descrito na CPI da Covid-19, mostra que Bolsonaro não tem condições para continuar no cargo. Qualquer silêncio ou omissão significa conivência".
Nesta quarta-feira (30) será protocolado na Câmara dos Deputados um pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro que reunirá partidos e movimentos de diversas tendências políticas. No dia acontecerá também um ato político aberto à participação popular para registar o maior pedido de impeachment protocolado na Câmara.
"O chamado 'superpedido de impeachment' inclui o conjunto de crimes cometidos pelo atual presidente da República desde que tomou posse em 2019, entre eles os cometidos durante a pandemia e que resultaram na morte de mais de 500 mil brasileiras e brasileiros. ACM Neto, presidente nacional do DEM, ficará ao lado dos que defendem a vida, a saúde pública, a democracia ou se colocará como aliado de Bolsonaro?", questiona e conclui Hilton Coelho.
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