Em mais uma jornada de buscas por Lázaro Barbosa de Sousa, 32 anos, suspeito de assassinar quatro integrantes da família Marques Vidal em 9 de junho, as atividades da operação continuaram intensas entre o distrito de Girassol e o povoado de Edilândia, ambos em Cocalzinho (GO).
No 11º dia da caçada ao foragido, além do bloqueio na BR-070 e da permanência de equipes de policiais em pontos fixos, grupos das forças de segurança seguiram por terra à procura de pistas.
Na tarde de ontem, helicópteros da Polícia Militar sobrevoaram a região de Girassol, enquanto carros das corporações envolvidas deixaram a base da megaoperação, na Escola Municipal Alto da Boa Vista, para atender a um chamado. Havia suspeita de que Lázaro tivesse sido visto, feito novos reféns e trocado tiros com as equipes de segurança. No entanto, em coletiva de imprensa à noite, o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Rocha Miranda, negou a informação. “Não teve tiroteio. Teve cerco e visualização. Tivemos algumas informações concretas, mas não teve refém em local nenhum”, declarou.
O chefe da pasta mencionou o conhecimento que Lázaro tem da área e justificou que esse seria o principal motivo de a procura não ter sido bem-sucedida até então. “Continuamos as buscas. Fizemos um cerco amplo e o reduzimos mais. Vamos virar a noite hoje (ontem) para conseguir finalizar a caçada a esse psicopata. Tentamos chegar a um desfecho. Estamos mais perto. Lázaro está cansado e acuado, mas não deixa de ser perigosíssimo”, completou Rodney.
Na quinta-feira, o ministro da Justiça e Segurança Pública, delegado Anderson Torres, colocou a Força Nacional à disposição do secretário Rodney Miranda, que aceitou a oferta. O chefe da pasta federal informou à reportagem que confirmaria o pedido ontem, porém, isso não ocorreu. Na entrevista, Rodney afirmou que não saberia a partir de quando a tropa integraria a caçada.
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