O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a questionar a eficácia das vacinas contra o novo coronavírus. Depois de ir a um culto em Anápolis-Go, nesta quarta-feira (9/6), o presidente cumprimentou apoiadores e comparou os imunizantes a medicamentos do chamado "tratamento precoce", que não têm eficácia cientificamente comprovada contra a COVID-19.
“(Remédios do chamado tratamento precoce) não têm comprovação científica. E eu pergunto: a vacina tem comprovação científica ou está em estado experimental ainda? Está (em estado) experimental”, disse.
Com a afirmação, o presidente contradisse vários estudos de eficácia sobre vacinas e ignorou os imunizantes que receberam o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que passaram por análises de segurança, qualidade e eficácia.
Bolsonaro também insistiu que o Brasil tem subnotificação de casos e mortes por COVID-19 ao citar relatórios do Tribunal de Contas da União (TCU).
“Se retirarmos as possíveis fraudes, teremos em 2020, sim, o país, o Brasil, como aquele com menor número de mortos por milhão de habitantes por causa da COVID-19”, comentou.
O presidente afirmou, na segunda-feira (7/6), durante conversa com apoiadores no Palácio do Planalto, que um relatório do TCU mostrava que 50% das mortes por COVID-19 no Brasil em 2020 foram, na verdade, por outras doenças.
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