O Hospital Dom Malan discutiu, no início do mês (01), o tema “Erros e Acertos em Trombofilia na Gestação: Como interpretá-los à luz das Diretrizes” com os principais centros de assistência, ensino e pesquisa do país. O momento aconteceu durante a Reunião Científica da Disciplina de Obstetrícia Patológica da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), da qual o HDM participa mensalmente através de Webconferência.
Desta vez, os casos clínicos foram apresentados pelo Departamento de Obstetrícia da Universidade Federal do Paraná. “Em março nós aqui do Dom Malan apresentamos sobre saúde da gestante indígena e a cada mês um centro ou serviço participa como debatedor. O grande lance positivo é que nivelamos o conhecimento em praticamente todo o território nacional. Isso significa que em Petrolina, no sertão de Pernambuco, a assistência à gestante segue o que há de mais moderno no país”, reflete o especialista em medicina fetal, Marcelo Marques.
Vale lembrar que a trombofilia na gravidez caracteriza-se pelo aumento do risco de formação de coágulos de sangue, que podem levar à ocorrência de uma trombose, acidente vascular cerebral (AVC) ou embolia pulmonar, por exemplo.
“A gravidez é um fator de risco para o desenvolvimento de eventos tromboembólicos, podendo causar sintomas como inchaço, alterações na pele, desprendimento placentário, pré-eclâmpsia, alterações no crescimento fetal, ocorrência de um parto prematuro ou mesmo de um aborto espontâneo. Então, é preciso ficar de olho”, alerta o médico.
Nestes casos, é importante realizar um tratamento adequado, que envolve o uso de medicamentos anticoagulantes, para evitar a ocorrência de complicações durante a gravidez e prevenir a hemorragia no parto.
© Copyright RedeGN. 2009 - 2024. Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do autor.