Representantes da Prefeitura de Juazeiro e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) se reuniram recentemente para discutir sobre o fortalecimento da caprinocultura e associativismo como instrumentos de desenvolvimento e geração de renda na cidade.
O titular da Agência de Desenvolvimento Econômico, Agricultura e Pecuária (ADEAP), Carlos Neiva, esteve com Tiara Ribeiro, Engenheira Agrônoma, e que está há três anos à frente do Centro de Excelência em Fruticultura. Para Neiva, o modelo de gestão do SENAR se aproxima das perspectivas da Prefeitura de Juazeiro, o que só beneficiará o trabalho conjunto.
“Nosso entendimento hoje, é o de que a contribuição maior que a gente pode dar, é envolvendo a questão da caprinocultura, mas principalmente, colocar para rodar, a questão do associativismo. É preciso priorizar, torná-lo um carro-chefe. E o resultado só acontece quando as linhas de trabalho coincidem. É o nosso papel fomentar isso”, disse o titular da ADEAP.
Atuando como escola, o SENAR dispõe de produtos que vão muito além da caprinocultura. São eles: a fruticultura, agroindústria, educação rural, trabalhos de cunho social - para o homem e a mulher do campo, voltados para saúde e educação. Mas, de acordo com a Engenheira, é preciso unir esforços para que as ações tenham efetividade, e não se esbarrem em questões culturais ou políticas.
“O SENAR tem toda essa potencialidade, mas nada que esteja tão bom, que não possa melhorar. Além de uma potente estrutura, temos cursos que qualificam e agregam valor. Estamos, mais uma vez, nos colocando à disposição do município, para juntos fortalecermos a cultura do associativismo em todas essas áreas”, pontua Tiara.
Cultura do associativismo
Segundo Tiara, os produtos da região do Vale do São Francisco são de qualidade. Entretanto, a formação de cooperativas irá gerar volume e, consequentemente, possibilitar a atração de cursos e compras de insumos.
“É preciso pensar grande. Vamos analisar a questão dos abatedouros. Mercado tem, mas muitos precisam passar por capacitações de cortes nobres nas carnes, por exemplo. A carne já é de qualidade, e fortalecer a cultura do associativismo vai fomentar não só a caprinocultura, mas também a fruticultura. É preciso focar no pequeno, através das cooperativas, para que tenham volume, preço e uma boa comercialização”, finaliza.
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