O presidente da Fundação Luis Eduardo Magalhães (FLEM), Rodrigo Hita (PSB), lamentou a aglomeração na inauguração de um banheiro químico, na comunidade da Macambira, no município de Casa Nova. O assunto repercutiu bastante nas redes sociais, nesta terça-feira (1º).
O evento marcou uma entrega simbólica dos dos primeiros 24 módulos sanitários SaniSolar em parceria com a JCR Engenharia e a empresa alemã 3P Tecnic. Segundo Hita, foram investidos R$ 445 mil no total da obra, com a FLEM colocando R$ 170 mil em recursos próprios - além de mais R$ 170 mil da empresa alemã e R$ 5 mil da prefeitura.
"É um projeto piloto, que a gente já atendeu 24 famílias de casas que não têm sanitários. Mais de 6 milhões de casas no Brasil não têm saneamento básico. Imagine isso nos lugares que não tem água?", destacou, ao BNews. Segundo ele, a tecnologia é avançada e transforma os dejetos em adubo para plantio de vegetação para o gado.
Apesar de destacar a importância da obra, o gestor reconhece o erro da aglomeração no evento. "A ideia não era fazer inauguração, era uma entrega. A aglomeração foi equivocada. Inclusive, no descerramento da faixa ressaltei que ali era apenas um exemplo de módulo", completa. Ele também nega que a FLEM tenha liberado os recursos para afagar o prefeito Wilker Torres, que também é do PSB e chegou a negociar com outras legendas recentemente. "O recurso é muito pequeno, inclusive, para o que uma cidade como Casa Nova está acostumada a receber".
De acordo com o Executivo municipal, SaniSolar é uma tecnologia desenvolvida para regiões de semiárido, não usa água e é ambientalmente correto e agroecológico.
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