Mais de 30 mil pescadores artesanais perderam a licença após auditoria realizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento encontrar diversas irregularidades.
Os motivos do cancelamento dos registros profissionais de pesca vão desde a falta de processo administrativo de concessão da licença, endereço de IP de estado diferente do local do registro do pescador, até informações incompletas.
Para se regularizar, o pescador tem um prazo de até dez dias úteis, a partir desta segunda (24), para recorrer da decisão. Pescar sem licença resulta em multa e os valores podem variar de acordo com a legislação de cada estado.
O pescador com a licença registrada tem direito ao seguro-defeso. O benefício é pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ao pescador na época da piracema, quando a pesca está proibida em função do ciclo reprodutivo dos peixes.
A reportagem da Rede GN obteve a informação que na região do não houve nenhum cancelamento.
O Ministério da Agricultura espera uma economia anual de R$140 milhões com os cancelamentos, considerando o pagamento do seguro-defeso de um salário mínimo, em média, por quatro meses.
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