Nesse já consagrado segundo domingo de maio, nada melhor que juntar pequena coletânea de algumas emoções contidas em crônicas que escrevi ao longo dos últimos anos, ou melhor, a partir de 2013, dedicadas a esse ser mais que sublime e soberano: MÃE!
Começo por lembrar um detalhe histórico de que o desejo de homenagear as mães foi inspirado nas emoções e carências de uma jovem americana – Anna Jarvis – que sentia muito pela morte de sua mãe e assim no ano de 1905, juntamente com algumas amigas, teve a ideia de sugerir a instituição de uma data no mês de maio para que as mães, com muita justiça, fossem lembradas e homenageadas. A conquista foi se consolidando gradualmente e somente no ano de 1914 os festejos foram unificados em toda a América do Norte.
No Brasil só em 12 de maio de 1918 foi realizada a primeira comemoração e somente mais tarde, em 1932, o Presidente Getúlio Vargas oficializou a incorporação da data do “Dia das Mães” no nosso calendário. Embora a ideia tenha se expandido por todo o mundo, a data não alcançou a mesma unificação, comemorando-se nos meses de fevereiro e agosto em alguns países, e no segundo domingo de maio acontece apenas nos Estados Unidos, Japão, Turquia, Itália e Brasil.
A incomensurável carga de amor, carinho, afeto e doçura que emana do coração dessa guerreira, transformam-na no maior exemplo de superação diante das adversidades. Os seus momentos de dor não conseguem ser duradouros porque o compromisso do seu íntimo é com o otimismo e a alegria. Fonte inesgotável de tolerância e compreensão. Nada mais belo que o ato de gerar um filho, instante glorioso em que as lágrimas da dor do parto logo se confundem com a explosão de alegria, e os encantos do seu sorriso expressam a felicidade de ser mãe.
Sempre incansável, paciente, batalhadora, insubstituível no seu amor maternal, vencedora e heroína nas grandes batalhas pela sobrevivência; sempre presente e enérgica nas lutas pela defesa da sua prole; inigualável na expressão do que seja sensibilidade; rainha do lar, e o seu nome é TRABALHO!
Os cursos de administração de empresa, tanto os ministrados nas faculdades específicas como nos livros técnicos sobre o tema, dedicam grandes espaços à discussão e estudos sobre a melhor técnica de gestão, e como desenvolver ações para atingir os resultados esperados. Contudo, em nenhum momento é passado aos jovens estudantes o mais legítimo modelo de gestão praticado e conhecido sobre a face da terra: a gestão familiar, sob a eficiente liderança de uma MÃE! Disso ninguém tem dúvidas...
Que o maior presente a ser dado às mães nessa data de 09 de maio seja o reconhecimento dos filhos pelo privilégio maior da vida, através da renovação do compromisso de amá-las e compreendê-las. A jovem Anna Jarvis, que um dia sonhou com uma data especial para homenagear as mães, morreu em 1948 aos 84 anos sem ter sido mãe, mas, apaixonada pela figura materna, deixou frases como essas que são uma mensagem contundente e verdadeira sobre filhos e mães, quando disse: “...que as pessoas não agradecem, frequentemente, o amor que recebem de suas mães [...] O amor de uma mãe é diariamente novo".
E que a sociedade em geral e o Estado, em particular, saibam dar às mães o tratamento digno e de respeito que elas merecem, principalmente pelo papel importante que desempenham como pioneiras na educação doméstica, e assim responsáveis na formação das gerações que irão responder pelos destinos desta Nação brasileira.
Assim, na singeleza dessas palavras, sinto-me honrado em dedicar esse pequeno espaço para homenagear essa grande gestora dessa EMPRESA FAMÍLIAR, exemplo cristalino de como bem administrar na direção dos bons resultados. Um exemplo de gestora! Diferentemente do que vemos, diariamente, através daqueles que deveriam seguir esse modelo de gestão materna, com dicas e medidas salutares, e direcionadas unicamente para fazer o bem!
Salve cada MÃE do Brasil e do Mundo, essa FONTE DE AMOR E ENERGIA!
Autor: Adm. Agenor Santos, Pós-Graduação Lato Sensu em Controle, Monitoramento e Avaliação no Setor Público - Salvador-BA
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