'Respeito e responsabilidade. Pratique no trânsito' é o mote do Maio Amarelo para 2021, movimento que o HU-Univasf/Ebserh está apoiando, por mais um ano, e que tem o objetivo de chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo.
Por atender uma grande quantidade de vítimas envolvidas em acidentes desta natureza, é fundamental reforçar o alerta à população sobre as consequências destas ocorrências.
Somente de janeiro a abril deste ano, o HU-Univasf atendeu 2.530 vítimas de acidentes de trânsito. No mesmo período de 2020, foram 2.351 pacientes. A maior parte dos acidentes continuam acontecendo aos finais de semana e os fatores mais associados são a ausência de habilitação e de capacete, bem como o uso de bebida alcoólica por parte dos condutores dos veículos.
"Os acidentes envolvendo motociclistas são predominantes, seguidos dos relacionados à bicicleta como meio de locomoção, apresentando variadas gravidades de lesões, desde as mais leves, a exemplo de escoriações, até as mais graves, que necessitam de intervenção cirúrgica e maior tempo de internação, além de reabilitação", ressalta a chefe da Unidade de Vigilância em Saúde do HU, Daniely Figueiredo.
Os números totais dos anos anteriores impressionam:
Total de vítimas de acidentes de trânsito atendidas no HU-Univasf -2020 - 7.033
2019 : Total de vítimas de acidentes de trânsito atendidas no HU-Univasf 8.315
Pacientes que utilizavam motocicleta no momento do acidente 5.265 no ano 2020 e e m 2019: 6.105.
As repercussões socioeconômicas dos acidentes de trânsito são preocupantes: mais de 50% das vítimas compõem a população em idade ativa, o que impacta diretamente na manutenção de rendas familiares quando há sequelas, em muitos casos. Além disso, de acordo com o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), os acidentes geram um custo médio de mais de R$ 50 bilhões por ano para o Sistema Único de Saúde (SUS), estendendo o problema para toda a sociedade.
Ao longo do mês, informações sobre o movimento serão compartilhadas através das mídias sociais do HU e pautas serão articuladas junto a outros meios de comunicação visando a ampliação da reflexão sobre os impactos deste prejudicial cenário que já é considerado uma epidemia, não só no Vale do São Francisco, mas em todo o país.
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