Comunitários reclamam de atendimento a parturiente no Hospital Materno Infantil de Juazeiro. Sesau diz que opção do parto normal era da gestante

06 de May / 2021 às 20h00 | Variadas

Os comunitários Gerlan Carlos, Cardec e Felipe Juliano participaram do Programa Geraldo José (Rádio Juazeiro) na tarde desta quinta-feira (06) para reivindicar melhor atendimento à parturiente Larissa Lima Azevedo, 17 anos, que necessitava de uma cesariana e o Hospital Materno Infantil insistia em parto normal.

Segundo familiares em contato com os três comunitários informaram que “a equipe médica tentou induzir o parto, porque o hospital se encontra sem material cirúrgico, mas a gestante não tinha passagem”.

Cardec ainda explicou que a parturiente tem diabetes pré-gestação o que aumentou ainda mais o risco no parto. “Ela tem 17 anos e não pode passar pelo que outras gestantes já sofreram nesse hospital. Em quatro meses de gestão é o segundo caso” denunciou.

A Rede GN manteve contato com a Assessoria de Imprensa da Secretaria Municipal de Saúde que encaminhou a seguinte nota de esclarecimento:

“Todo procedimento médico segue a condição da evolução do trabalho de parto da mulher. Nesse caso específico, enfermeira e os dois médicos que assistiram a Paciente, explicaram a ela todo o processo e o passo a passo de como esta acontecendo o trabalho de parto. 

A gente sabe que é um momento muito sensível e a pessoa com dor, se desespera, fica impaciente. Mas não aconteceu nada que não seja esperado para uma gestante.

A mulher tem todo direito legal sim, de decidir a via de parto. Ela, inclusive pode decidir cesariana, porém o dia, o momento e a hora de realizar a cirurgia é o médico Obstetra, analisando obviamente a condição de saúde da mãe e do bebê. Solicitam exames, USG para verificar a criança e exames laboratoriais para analisar a condição de saúde da mulher, naquele momento.

E isso nem sempre é aceito pela família ou pela paciente. Equipe médica nenhuma faz um procedimento que venha a prejudicar o binômio.”

Da redação

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