O ministro da Justiça, Anderson Torres, ao lado do presidente Jair Bolsonaro. Foto: Carolina Antunes/PR
O ministro da Justiça, Anderson Torres, entrou no radar da CPI da Pandemia. O motivo foram declarações que ele deu em entrevista à revista Veja deste final de semana na qual defendeu uma CPI ampla e declarou que irá requisitar informações sobre os inquéritos que envolvem governadores em desvios de recursos da saúde.
Integrantes do G-7, o grupo de sete senadores de oposição e independentes que controla os trabalhos da CPI, consideraram as declarações uma ameaça aos trabalhos do colegiado e fez um requerimento no qual pede sua convocação.
“Fizemos um requerimento e devemos debatê-lo na próxima sessão deliberativa. Ele ameaçou de maneira indireta a CPI e isso é crime”, disse à CNN o senador Randolfe Rodrigues. A próxima sessão deliberativa deverá ocorrer no dia 11 de maio.
No requerimento, Randolfe diz ainda que "é necessário entender se essas acusações se estendem ao governo do Distrito Federal, uma vez que até recentemente o Ministro era Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, órgão competente para investigação de eventuais condutas ou desvios".
Por meio de sua assessoria, o ministro da Justiça disse que “está absolutamente tranquilo com uma eventual convocação para a CPI”.
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