Três repórteres cegos se destacam em transmissões esportivas no rádio cearense. Pedro Yan é estudante de jornalismo e um dos mais jovens da imprensa cearense. Nasceu com menos de um quilo. Os médicos acreditavam que ele não sobreviveria por muito tempo.
Ao longo da vida, já fez várias cirurgias na visão, mas não adiantou. "Eu tenho uma meta de viajar pelo Brasil inteiro cobrindo futebol como repórter esportivo. Tenho vontade de cobrir jogos pelo País e fora.
Além da memória, os jovens contam com ajuda da tecnologia, com ferramenta de acessibilidade. Um leitor de tela que converte as informações em áudio. Edmilson Barbosa é o setorista do Fortaleza.
"Futebol representa tudo. Também sou torcedor, já fui de arquibancada. Sei a magia do estádio", conta Edmílson.
Além deles, Juan Pablo, de 18 anos, faz as transmissões. Ele também é cego. Pedro Yan conta como fazem no momento das transmissões para ter mais detalhes no momento em que o árbitro apita.
- Eu costumo acompanhar nos sites de tempo real e aplicativos e também no Twitter. E uso o bom e velho rádio. Acompanho os colegas, que são os meus olhos. Vou me baseando nas informações deles.
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