Depois de 35 anos de sucessivas e exitosas edições, a 28ª Feira Nacional de Agricultura Irrigada (Fenagri 2021), será realizada, pela primeira vez, de forma híbrida, com eventos online e parte da programação presencial, de 6 a 9 de outubro próximo no novo Pátio de Eventos Ana das Carrancas, em Petrolina - PE.
A novidade foi confirmada na tarde desta quinta-feira (22), durante o debate de lançamento da feira, ao vivo para todo o País, no programa Agro 360, que foi transmitido pelo Canal Terraviva e também pelas redes sociais Instagram, YouTube e Facebook.
Considerada a maior feira de fruticultura irrigada da América Latina, a Fenagri, segundo o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, que abriu os trabalhos, é uma vitrine para a promoção e realização de negócios, transferência de tecnologias e a divulgação, em todo o mundo, das potencialidades do Vale do São Francisco.
"Nesta edição, nosso foco será a 'Agricultura Digital: Tecnologia e Inovação' e a feira, em função da pandemia da Covid – 19, irá obedecer aos protocolos de segurança com medidas a exemplo da manutenção do distanciamento social, cumprimento de horários e acessos separados para visitantes e expositores, controle de público, além do uso obrigatório de máscaras e álcool gel", ressaltou.
Em parceria com a Associação dos Produtores e Exportadores de Hortigranjeiros e Derivados do Vale do São Francisco – Valexport, a prefeitura de Petrolina está montando uma vasta programação com destaque para mostra de produtos e serviços, fórum sobre as perspectivas do agronegócio brasileiro, workshop, seminário, minicursos e o Agritec, apresentando inovações do agronegócio regional.
A partir do tema do debate 'O impacto do agronegócio no ODS 2 (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) - Fome Zero e Agricultura Sustentável Investimento Social Privado', o presidente da Valexport, José Gualberto, lembrou que a feira, ao longo desses anos, ajudou a consolidar o Brasil como o terceiro maior produtor de frutas e um dos países que mais exporta em todo mundo.
"Nosso Vale produz hoje numa área de 250 mil hectares 2,4 milhões de toneladas de frutas que movimentam cerca de R$ 7,7 bilhões por ano. Somente as culturas de uva e manga são responsáveis respectivamente por 98% e 87% das exportações do País", acrescentou. Gualberto enfatizou ainda o potencial do Vale para a inserção de novas variedades de fruteiras e cobrou do Governo Federal mais crédito para os produtores e mais investimentos para a pesquisa agropecuária e extensão rural.
Participaram ainda do debate o ex-ministro da Agricultura e indicado ao Prêmio Nobel da Paz 2021, Alysson Paolinelli, o presidente da Caixa
Econômica Federal, Pedro Guimarães, Linda Pfeiffer (CEO - INMED Partnerships for Children), o diretor de Sustentabilidade da Bayer para América Latina, Eduardo Bastos e o produtor, ex-prefeito de Petrolina e ex-deputado federal, Guilherme Coelho, presidente da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados – Abrafrutas.
Até a realização da feira, em outubro, os organizadores irão realizar uma série de eventos de envolvimento e preparação a exemplo de um webinar (conferência online ao vivo) com o tema 'A realidade ampliada do Nordeste - Transposição do Rio São Francisco' que está programado para o próximo mês de julho.
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