Com mais de 70 convidados da literatura, artes plásticas, música, teatro, cordel, fotografia e cinema, além de pesquisadores, a II Feira Literária de Canudos (Flican) foi encerrada na noite deste sábado (dia 10), com o show de celebração Viva Canudos! Viva Conselheiro!, com Fábio Paes, Roze e Gereba.
Transmitida ao vivo pelos canais do Youtube da TV Canudos e do Campus Avançado da Uneb de Canudos, a Flican atraiu público de todo o país e do exterior, ao colocar no centro das conversas e apresentações a arte como forma de resistência.
“O tema Canudos como símbolo de resistência, especialmente no momento em que vivemos, consegue aglutinar sempre artistas e pensadores com ótimo conteúdo. São essas pessoas que fazem com que a Flican venha se consolidando seu espaço, entre os importantes eventos literários do país. A partir de agora, já começamos a pensar na próxima edição para que seja tão exitosa como a de 2021”, destacou o curador da feira, o professor e pesquisador Luiz Paulo Neiva.
Ao longo dos três dias do evento que a aconteceu de forma virtual e foi ciceroneado pelo ator Jackson Costa, diretamente de Canudos, o público pode conferir as apresentações da professora emérita da USP e uma das maiores autoridades da temática Canudos e obra de Euclides da Cunha, Walnice Galvão, dos jornalistas Xico Sá e Franklim Martins. E ainda, os escritores Aleilton Fonseca, Franklin Carvalho e Marcelino Freire, o poeta Bráulio Tavares, os diretores teatrais Paulo Dourado e José Celso Martinez e os estudiosos baianos Manoel Neto e Antônio Olavo, Neuma Paes e Ilza Carla. Entre as atrações musicais, além de Gereba, Fábio Paes, Roze, se destacaram como atrações musicais Targino Gondim, a Orquestra Sisaleira de Conceição de Coité e Bião de Canudos.
Esta edição da feira homenageou quatro personalidades pelas suas valiosas contribuições à preservação da memória e da história de Canudos: o professor José Calasans Brandão da Silva (1915-2015), o educador e jornalista Edivaldo Machado Boaventura (1933-2018), o artista plástico Trípoli Francisco Gaudenzi e o laureado fotógrafo Evandro Teixeira, um dos maiores fotojornalistas do país.
O projeto teve apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Pedro Calmon (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.
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