Discussões sobre identidade, a partir de conceitos filosóficos sobre transformação e permanência, preenchem as páginas do livro “A Experiência Paradoxal do Processo Identitário”, de autoria do docente do Colegiado de Psicologia da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) Marcelo Ribeiro.
A obra, disponível gratuitamente em formato digital, será lançada no dia 15 de abril, às 19h30, em uma live do projeto “Café com Leitura”, promovido pelo Laboratório de Estudos e Práticas em Pesquisa-Formação (Leppf) da Univasf.
A transmissão será realizada pelo canal do Leppf no YouTube e, além da participação do autor, contará com a presença do docente do mestrado em Ecologia Humana da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) Juracy Marques, que assina o prefácio do livro.
Os interessados em obter a obra já podem baixá-la gratuitamente através do site da Editora Fi. Além disso, é possível adquirir a versão impressa do livro, por meio de encomenda, também pelo site da Editora. O livro reformula a dissertação de mestrado de Marcelo Ribeiro, quando o docente analisou o processo identitário na formação de professores. Dividido em quatro capítulos, a obra apresenta ideias renovadas, com discussões sobre o caráter complexo da identidade e análises sobre os possíveis paradoxos desse processo.
Para discutir o tema, ao longo dos capítulos são apresentados tópicos como “Um breve passeio entre Heráclito e Parmênides: fontes inspiradoras para compreensão da experiência do processo identitário”; “As raízes filosóficas e os troncos da Psicologia: concepções da identidade”; “Compreensão paradoxal da experiência do processo identitário”; “Perspectivas da experiência do processo identitário: O sentido da experiência do processo”; e “Possíveis implicações da experiência paradoxal do processo identitário”.
De acordo com Ribeiro, a obra apresenta teses provocadoras e está aberto ao diálogo, podendo possibilitar que o debate sobre as temáticas abordadas seja aguçado. Ele explica que o livro é teórico e aponta que sua importância está em promover discussões que ajudam a compreender que formações que lidam com processos identitários, como a de docentes, fornecem ao indivíduo maior sensibilidade para compreender a chamada “experiência paradoxal” das demais pessoas. “As formações precisam sair do foco exclusivo das questões mais técnicas e olhar para a pessoa, para a complexidade que somos nós”, conclui.
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