O ministro da Justiça, Anderson Torres, anunciou que Paulo Maiurino será o novo diretor-geral da Polícia Federal (PF). Na Polícia Rodoviária Federal (PRF), o novo diretor é o inspetor Silvinei Vasques.
Paulo Gustavo Maiurino, o terceiro diretor-geral da PF no governo Jair Bolsonaro, tem entre os destaques da sua carreira o fato de ter participado da investigação do chamado “mensalão mineiro”, que apurou crimes de caixa 2 na campanha de reeleição do tucano Eduardo Azeredo (PSDB) ao governo de Minas Gerais.
Maiurino também já exerceu outros cargos de influência. O delegado foi secretário de Segurança do Supremo Tribunal Federal na gestão do ministro Dias Toffoli como presidente da Corte e assessor especial de Segurança Institucional do Ministro Presidente do Conselho da Justiça Federal (CJF).
O novo diretor-geral da PF trabalhou também no Governo de São Paulo, na gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Entre 2016 e 2018, foi secretário de Esporte, Lazer e Juventude. Em 2018, se tornou subsecretário de Segurança Pública.
Antes dele, foram diretores-gerais da PF no atual governo os delegados Maurício Valeixo, que deixou a corporação no episódio que levou ao pedido de demissão do ministro Sergio Moro, e Rolando Alexandre, a segunda opção de Bolsonaro após Alexandre Ramagem ter sido barrado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Desde o final de 2017, quando Leandro Daiello deixou o cargo após sete anos, a direção da PF vive um período de instabilidade. Entre Daiello e Valeixo, no governo Temer, a PF foi dirigida ainda por Fernando Segóvia e Rogério Galloro. As constantes trocas levam um grupo de delegados a defender que seja instituído um mandato na corporação.
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