Em plena crise da pandemia e aumento dos casos da Covid-19 em todo o país, o governo brasileiro conseguiu uma proeza: tem dois ministros da saúde e ao mesmo tempo, nenhum.
O duplo comando no Ministério da Saúde – com Marcelo Queiroga, anunciado há uma semana mas sem tomar posse, está provocando uma série de indecisões no combate à doença e críticas até mesmo na base do governo.
O motivo da situação inusitada é que o Pazuello, General do Exército na ativa, está desgastado junto aos militares da ativa, que veem sua atuação à frente da Saúde como um desastre para a imagem da força, mas surgiu uma procupação: Pazuello precisa ser blindado antes de sair já que é alvo de inquérito no STF que apura sua responsabilidade na condução na pandemia.
Uma solução seria elevar a Secretaria de Assuntos Estratégicos ao status de ministério ou criar o ministério extraordinário da Amazônia. As duas ideias contraiam militares, já que a segunda ideia esvazia o vice Mourão e a primeira tira status do Almirante Rocha, que ocupa a direção da secretaria e tem apoio do núcleo militar.
Enquanto isso, o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, já enfrenta críticas sobre suas primeiras iniciativas – inclusive dentro do governo. Segundo avaliação colhida pelo blog da Sadi, no G1, um auxiliar próximo do presidente avalia que o ministro tem “falado muito e mostrado pouco”.
© Copyright RedeGN. 2009 - 2024. Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do autor.