O território do Sertão do São Francisco é uma região onde diferentes formas de arte se encontram, como o Rap e o Repente que, de maneiras distintas, expressam a realidade local através da rima e do improviso. Unir essas e outras expressões da cultura regional em um só lugar é o objetivo do 3º Festival ‘De Repente Rap’ – e outras modas no Sertão do São Francisco.
O evento, que este ano acontece online, contará com apresentações e conversas entre artistas de diferentes segmentos, unindo repentistas, grupos culturais populares, poetas, MCs e outros trabalhadores da cultura.
A ação é promovida pela Pulo de Gato Produções e visa evidenciar a força e a pluralidade da cultura local. Com transmissão ao vivo pelo canal do festival no Youtube, o “De Repente Rap” é totalmente gratuito e acontece no dia 27 de março.
Apresentações de teatro, dança e de grupos de manifestações populares da região fazem parte da programação da atividade, além de intervenções de poetas e declamadores, shows musicais e, ainda, encontro de MCs, repentistas e emboladores. Além disso, o evento contará com duas mesas temáticas, sobre os assuntos “Estado e Cultura: A Mão que Afaga é a Mesma que Apedreja” e “Culturas dos sertões e suas diversidades: A produção literária de mulheres negras”. A programação completa será divulgada em breve, por meio do Instagram do evento. Mais informações também podem ser encontradas no perfil da rede social.
Segundo o diretor da Pulo de Gato de Produções e promotor do evento Ramon Raniere Braz, a realização do Festival é uma ação significativa, a qual a importância está em valorizar e incentivar a cultura regional. “A nossa região é notadamente marcada por uma conjunção de elementos culturais advindos do sertão, do rio e da experiência urbana recente. Ações que proponham a dinamização desses elementos são de suma importância para o fortalecimento da nossa cultura e identidade”, afirma.
O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretária de Cultura e do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.
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