Falta de medicamentos compromete o trabalho em unidades de terapia intensiva
A Associação Médica Brasileira informa que se reuniu com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa, órgão do Ministério da Saúde, em busca de resolução à falta de medicamentos ao atendimento emergencial de pacientes hospitalares acometidos pela COVID-19, em especial de bloqueadores neuromusculares - indispensáveis ao processo de intubação de doentes em fase crítica.
Lamentavelmente, o número de pacientes infectados no Brasil dispara, assim como a daqueles que exigem atendimento hospitalar. Seguindo a mesma tendência, é cada vez mais significativo o contingente de pacientes que precisa de internação em UTI, com sedação e intubação.
A AMB acompanha a questão com especial atenção. A saúde e a vida de nossos pacientes nos é cara; requeremos condições adequadas e dignas para atendê-los.
Contudo, os médicos do Brasil veem, instante a instante, amplificados os desafios para a assistência adequada e as melhores práticas da Medicina. Hoje, estão esgotando rapidamente os estoques de medicamentos, entre outros problemas.
Os cidadãos precisam de apoio e verdade, sempre. Assim, por compromisso ético e zelando pela transparência, informamos que, na ausência de tais drogas, não é possível oferecer atendimento adequado para salvar vidas.
Uma Unidade de Terapia Intensiva é composta por espaço físico equipamentos, medicamentos, materiais e recursos humanos. A falta de qualquer desses elementos inviabiliza a execução dos procedimentos.
Reiteramos a urgência de o Brasil recorrer às leis e normativas de exceção que permitem a Anvisa encaminhar a aquisição dos produtos em caráter excepcional, seja aqui ou no mercado internacional.
Associação Médica Brasileira
© Copyright RedeGN. 2009 - 2024. Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do autor.