A Secretaria da Saúde do Estado, em parceria com as secretarias municipais de Saúde, realizam no período de 12 de abril e a 9 de julho próximos, a 23ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu como grupos de elevada prioridade para a vacinação os profissionais da área da saúde e os idosos a partir de 60 anos.
A seguir, sem ordem de prioridade, as crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes e portadores de determinadas doenças crônicas. No Brasil, também serão contemplados na campanha puérperas, povos indígenas, professores das escolas públicas e privadas, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, pessoas com deficiência permanente, forças de segurança e salvamento, forças armadas, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.
A vacinação contra a influenza pode prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença, óbitos e suas consequências sobre os serviços de saúde, além de minimizar a carga da doença, reduzindo sintomas que podem ser confundidos com os da Covid-19. A influenza é uma infecção viral aguda, que afeta o sistema respiratório e é de alta transmissibilidade. A estratégia de vacinação contra a influenza foi incorporada no Programa Nacional de Imunizações (PNI) em 1999, com o propósito de reduzir internações, complicações e óbitos na população-alvo.
Além disso, a vacinação da população-alvo pode reduzir as sobrecargas nos sistemas de saúde e contribuir com a prevenção de possíveis novos surtos de doenças respiratórias pelo vírus da influenza, reduzindo o absenteísmo e possibilitando a manutenção do funcionamento de serviços essenciais.
COVID-19 x INFLUENZA: De acordo com técnicos do Programa Nacional de Imunizações, as ações de vacinação continuam a ser extremamente importantes para a proteção contra a influenza, e devem ser mantidas apesar de todos os desafios frente à circulação contínua ou recorrente do SARS-CoV-2. A campanha de vacinação contra a influenza coincidirá com a realização da vacinação contra a Covid-19, assim, é importante que seja priorizada a administração da vacina Covid-19, para pessoas contempladas no grupo prioritário para a influenza e que ainda não foram vacinadas contra o coronavirus. Nestas situações, deve-se agendar a vacina influenza, respeitando o intervalo mínimo de 14 dias entre as vacinas.
Embora ainda não exista clareza em relação à magnitude da temporada de influenza em 2021, a possibilidade da cocirculação dos vírus influenza e do SARS-CoV-2 (covid-19) destaca a importância das medidas de prevenção da influenza e da morbidade e mortalidade associadas a ela. A vacinação contra a influenza de pessoas pertencentes aos grupos alvo do programa de imunização tem como principal objetivo reduzir a carga da doença, prevenindo hospitalizações, mortes e consultas ambulatoriais e em serviços de emergência.
Em um cenário de saturação dos serviços de saúde, em razão do aumento no número de casos de Covid-19, a vacinação contra a influenza assume particular relevância para proteger populações vulneráveis em risco de desenvolver formas graves da doença e reduzir o impacto das complicações respiratórias atribuídas à influenza na população, aliviando a sobrecarga no sistema de saúde durante a pandemia pela covid-19. Desta forma, os profissionais da saúde devem se valer de todas as oportunidades durante a temporada de vacinação contra a influenza para vacinar todas as pessoas elegíveis.
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