A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, pediu vista da ação que questiona os decretos do presidente Jair Bolsonaro que flexibilizam a compra de armas. Com isso, o julgamento foi interrompido.
Apenas o ministro relator Edson Fachin votou até agora. Para Fachin, os decretos são inconstitucionais e não comprovam como a liberação de mais armas no meio urbano e rural pode diminuir a violência e a criminalidade.
À CNN, o advogado do PSB, Claudio Pereira, autor do pedido contra os decretos, afirmou que "o voto do ministro Fachin é um 'não' à política armamentista de Bolsonaro. O magistrado vota pela vida e pela segurança, preservando a integridade do Estatuto do Desarmamento".
Com o pedido de vista de Rosa, não há previsão para o retorno do julgamento. As medidas flexibilizam as regras para aquisição e porte de armas de fogo e de munições pela população civil, profissionais e os chamados CACs, categoria que reúne colecionadores, atiradores e caçadores.
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