A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (9/3) por manter o julgamento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro nos casos da Lava-Jato. O pedido para o adiamento foi apresentado pelo ministro Edson Fachin, que na segunda-feira (8) anulou as condenações do ex-presidente Lula nos processos da Lava-Jato, tornando-o novamente elegível.
Fachin entendeu que a 13ª Vara Federal de Curitiba não teria competência nas ações. Após a decisão, o ministro Gilmar Mendes decidiu pautar a ação sobre a imparcialidade de Moro. Entendendo que o julgamento do ex-juiz federal não tinha precedência em relação à sua decisão de segunda-feira, Edson Fachin pediu a suspensão da sessão.
Em rápida votação, os ministros Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Nunes Marques se declararam contrários ao pedido de Fachin. Gilmar Mendes, que preside a turma, também votou pelo prosseguimento.
Um pronunciamento do ex-presidente Lula estava marcado para o início desta tarde, mas foi adiado. A ideia era falar sobre a decisão do ministro Edson Fachin. Vale lembrar que o principal argumento da defesa do petista em relação à Lava-Jato seria que o então juiz Sergio Moro não teria imparcialidade para julgar os casos. Porém, com a entrada da ação contra Moro na pauta do dia no STF, Lula preferiu esperar.
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