O prefeito Alexandre Kalil (PSD) disse não acreditar no consórcio formado pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP) para compra de vacinas contra o novo coronavírus. A iniciativa surgiu para servir de plano B caso o Ministério da Saúde não consiga liberar em tempo hábil os imunizantes para a população.
Kalil foi um dos 1.703 prefeitos de todo o país a assinar o acordo para compra das doses. Apesar disso, ele afirmou que as vacinas só chegarão às cidades se o governo federal disponibilizá-las para os brasileiros.
“Quando não tinha o Plano Nacional de Imunização (PNI), fui o primeiro prefeito a ir para São Paulo comprar vacina. Mas não existe vacina sem passar pelo Governo Federal. Não se iludam. Nada vai funcionar. Podem me cobrar depois”, afirmou Kalil, que anunciou o fechamento do comércio não essencial da capital em decorrência do aumento da demanda de UTIs para tratamendo da COVID-19 em BH.
“Se não for compra do governo federal, não tem vacina. Graças a Deus, o governo federal está tentando comprar. Atrasado, mas está”, ponderou o prefeito.
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