Covid-19: Jornalista avalia que a ALTA taxa de ocupação é motivada pela MENOR disponibilidade de leitos de UTI e é preciso cobrar das autoridades

27 de Feb / 2021 às 07h00 | Coronavírus

A jornalista Lara Cavalcanti é apresentadora do Programa de Rádio na Petrolina FM, Viva Bem. A jornalista fez uma análise sobre a atual situação vivida na região em respeito ao tema Covid-19. O progra Viva Bem é líder de audiência a partir do meio dia. “Saúde é uma gama de coisas, vai o dedo do pé, até o fio de cabelo.  Assunto que não esgota é saúde. A gente vê uma grande  falta de informação, a pior coisa que uma pessoa pode ter, porquê você não consegue nem ter acesso a saúde sem a informação” explica.

A jornalista através do programe no nas redes sociais explicou o motivo da taxa de ocupação hospital ter ocupado durante essa semana os 80% dos leitos nas Unidades de Terapia Intensiva.

Confira:

Olá pessoal, esse vídeo é para explicar bem direitinho o motivo da nossa taxa de ocupação hospitalar ter ultrapassado os 80% em Petrolina na quinta (25) e mais de 200 mortes por complicações da doença. Os números são claros e os arquivos estatísticos da pesquisa da Facape (@economia.facape), que monitora os números desde o início da pandemia, nos ajudam a entender fatos que não são bem divulgados.

Imaginem que até o dia 04/11/20, Petrolina tinha 61 leitos de UTI SUS para Covid19. Se ainda essa quantidade estivesse disponível para a nossa população a nossa taxa hoje de ocupação estaria em 59,02%. Dia 21/12/20 começamos a perder nossos leitos e a oferta passou a ser de 53 leitos. Se ainda assim essa fosse a nossa oferta atual, a taxa seria de 67,92%.

Acontece que agora temos apenas 44 leitos disponíveis na rede pública e por isso, estamos com 81,82% de ocupação. São 36 pacientes internados, número igual ao do dia 22/12/20, por exemplo. Tudo isso, demonstra que a nossa ALTA taxa de ocupação é motivada pela MENOR disponibilidade de leitos de UTI do que pelo aumento da demanda. 

Precisamos cobrar dos nossos gestores o aumento da oferta de leitos na nossa cidade. Não se justifica medidas restritivas severas em Petrolina por conta de um problema que é: a baixa oferta de leitos na rede pública de Petrolina. Juntamente com o aumento da oferta de leitos, a fiscalização intensa, como agora estamos vendo, fechando o cerco numa pequena parcela da população que não colabora e não respeita as medidas sanitárias. 

É preciso criar a campanha para que as autoridades busquem mais leitos de UTI.

Confira o vídeo:

Redação redeGN Foto Arquivo

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