O Sindicato dos Lojistas do Estado da Bahia não viu com bons olhos as medidas de restrição de atividades não essenciais estabelecidas pelo governo da Bahia. Paulo Motta, presidente do Sindlojas, “lamentou a novidade” durante entrevista ao Bahia Notícias no Ar, na rádio Salvador FM 92,3, nesta sexta-feira (26).
Motta argumenta que não é o comércio o grande gerador de contaminações, mas que o setor acaba punido com as determinações. O decreto estadual começa a valer nesta sexta-feira (26) e segue até a próxima segunda (1º) e prevê que todo o comércio de rua encerre o funcionamento às 17h. No sábado e domingo as lojas não poderão abrir.
O presidente do Sindilojas cobra medidas mais rígidas de fiscalização por parte do governo da Bahia e das prefeituras em relação as festas ilegais. Na visão de Motta, são esses eventos os verdadeiros vilões e responsáveis pelos altos índices da pandemia no estado.
“É necessário poder mais ativo na penalização e multa para evitar paredões e festas”, disse. Motta também defende a necessidade de “parar de penalizar quem emprega e gera renda”.
Segundo ele, em 2020 1,5 mil lojas da Bahia fecharam as portas e isso levou 10 mil postos de emprego perdidos.
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