Ministro da Saúde espera vacinar 170 milhões de brasileiros até o fim deste ano

25 de Feb / 2021 às 21h13 | Coronavírus

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse hoje (25) que espera imunizar até junho 50% da população vacinável do país, atingindo 100% até o final do ano.

Pelos cálculos do ministro, isso totalizaria cerca de 170 milhões de brasileiros. Segundo Pazuello, a conta exclui as pessoas que estão na faixa etária até 18 anos, mulheres grávidas, portadores de comorbidades graves e pessoas imunodeprimidas. “Tem pessoas que ainda não podem ser vacinadas.”

Pazuello informou que, desde o início da campanha de vacinação até o momento – em torno de 35 dias –, foram distribuídos entre 13 milhões e 14 milhões de doses de vacina. “É uma vitória do nosso país, com produção própria, em alguns casos; com importação, em outros; e com a capacidade logística de distribuir isso para os estados e para 5.570 municípios de forma simultânea.”

De acordo com o ministro, não existe nenhuma ação que não esteja sendo feita para garantir a vacinação. Pazuello destacou que foram contratadas todas as vacinas “possíveis de ser contratadas. Falo do cronograma com contratos assinados e entregues”. Quem não cumprir os contratos sofrerá medidas cabíveis, advertiu.

Pazuello ressaltou a responsabilidade de cada um no Sistema Único de Saúde (SUS) neste momento da pandemia. “Não podemos deixar de fazer nada”. Ele afirmou que, na ponta da linha, os secretários estaduais e municipais de Saúde e os diretores de hospitais têm que fazer de tudo para aumentar a capacidade de atendimento, de pronto atendimento “e de salvar vidas”.

O ministro prometeu apoio aos secretários, “com tudo que for necessário”, e se disse convicto de que não deixou nada, nem ninguém para trás.

Pazuello admitiu que diversas cepas do coronavírus já estão no Brasil e destacou que o modo como se desenvolvem em cada cidade e região depende de fatores climáticos, sociais, de saneamento e de cultura.

O ministro disse que a nova realidade não está centrada apenas no Norte e Nordeste do país, como ocorreu em 2020 e que há outros locais impactados agora. Por isso, destacou a necessidade de o país estar alerta e preparado para combater o vírus.

Com esse objetivo, Pazuello citou três grandes ações. A primeira é o atendimento imediato nas unidades básicas de saúde. A segunda envolve a estruturação da capacidade em leitos para atendimento, incluindo desde recursos humanos e equipamentos até o uso de leitos remoto, ou seja, remoções. E a terceira é a vacinação. “Com essas três grandes estratégias, nós vamos enfrentar a pandemia nessa nova etapa”, afirmou.

Agencia Brasil

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