Em mais uma ataque a governadores, o presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta sexta-feira (19), que a "máscara de quem politizou o vírus está caindo".
A declaração ocorreu após acionamento das comportas do 1º trecho do Ramal Agreste, em Sertânia, Pernambuco. O mandatário ainda voltou a criticar a política de lockdown contra a covid-19 e ressaltou que o "povo entende quem realmente teve coragem, discernimento e muita preocupação em tratar um assunto como esse".
"Temos percalços, temos problemas, como ainda temos o grande problema da pandemia, entre outros. Porque aquela política do 'fique em casa', feche o comércio, com uma consequência imediata de destruição de milhões de empregos, isso tem que ser mudado. Sempre falei que tínhamos dois problemas lá atrás: o vírus e o desemprego. Deveríamos tratar dos dois com responsabilidade e de forma simultânea. Aqueles que quiseram fazer política com a questão do vírus, a máscara está caindo e o povo entende quem realmente teve coragem, discernimento e muita preocupação em tratar um assunto como esse", apontou.
Bolsonaro disse também que o Brasil "não vai continuar sendo colônia de ninguém e nem escravizado". "Todos nós somos um só povo, uma só raça, temos os mesmo desejos, os mesmo sentimentos e os mesmos objetivos. Esse país riquíssimo não vai continuar sendo colônia de ninguém e nem escravizado por quem quer que seja."
O chefe do Executivo relatou a boa relação com o parlamento e disse que em conjunto com o Congresso, poderá fazer "muito mais". "Cada vez mais temos um parlamento independente e consciente da força que tem. Esse parlamento pode fazer muito e fará muito mais ao lado do presidente da República, assim como o presidente sozinho não pode fazer nada sozinho, junto com o parlamento podemos fazer muito. Eu tenho certeza que, com fé em Deus, entregaremos no futuro, a quem vier me suceder, um Brasil muito, mas muito melhor do que aquele que recebi em janeiro do ano retrasado", garantiu.
Por fim, Bolsonaro repetiu que haverá mudança na Petrobras, mas que não interferirá na política de preço dos combustíveis da estatal.
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