O deputado federal Daniel Silveira foi transferido para a Unidade Prisional da Polícia Militar do Rio de Janeiro, em Niterói (RJ), após audiência de custódia realizada nesta tarde (18) na sede da Polícia Federal, no Rio de Janeiro, e adotou estratégias diferentes de comportamento bem diferentes.
Durante audiência de custódia, à tarde, já na unidade Prisional da Polícia Militar para onde foi transferido, apareceu caminhando no pátio da cadeia, sem ser incomodado, recebeu apoio de manifestantes e voltou a atacar a Corte: "Vou mostrar para o Brasil quem é o STF".
Mais cedo, numa revista, a Polícia Federal encontrou dois aparelhos celulares nos pertences de Daniel, na sala da superintendência da corporação no Rio de Janeiro, e o Ministro Alexandre de Moraes já determinou uma apuração de responsabilidades já que o deputado estava proibido de ter acesso a esse tipo de comunicação. Pessoas que visitaram o deputado e policiais que faziam a custódia devem ser interrogadas.
Em audiência de custódia, realizada nesta tarde o juiz Airton Vieira já havia decidido pela manutenção da prisão de Daniel e a Câmara dos Deputados vai decidir, no voto, nesta sexta (19) se o deputado permanece preso ou se ganha liberdade.
Em função dos acontecimentos mais recentes analistas apontam que a Câmara vai manter a prisão.
Outra versão indica que a liberdade pode ser dada pelo prórpio STF, após o fim de semana, com determinação de uso de tornozeleira eletrônica e outras restrições de movimentação e uso das redes sociais, ferramenta muito usada pelo parlamentar para revererar suas ideias, atacar adversários, ministros do STF e instituições democráticas.
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