No dia 22 de fevereiro de 2019, o site da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Governo da Bahia, informava que "população de Juazeiro, Território de Identidade do Sertão do São Francisco, passaria a contar com mais um espaço de comercialização de produtos da agricultura familiar e de entretenimento.
A reportagem da REDEGN, fotografou a atual situação da obra. Chama a atenção o atraso da obra que ainda não foi concluída. O responsável pela obra não quis gravar entrevista quando perguntado o motivo do atraso.
Documentos mostram que em fevereiro de 2019, o Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), assinou convênio com a Central de Comercialização das Cooperativas da Caatinga (CECAAT), para a construção de um Empório da Agricultura Familiar. De acordo com o Governo do Estado o investimento é de R$ 1,8 milhões e a estrutura beneficiará 1,5 mil famílias com geração de emprego e renda. Isto é o previsto.
O empório, que já deveria ter sido construído na orla de Juazeiro e entregue a população, segundo o projeto, contará com espaços para supermercados, restaurantes, lanchonete, feira de produtos orgânicos, além de auditório para capacitação. A ação integra a estratégia da CAR/SDR, por meio do projeto Pró-Semiárido, para dar maior visibilidade e acesso da população aos produtos da agricultura familiar, viabilizando e consolidando mais uma rede de comercialização. No site da Secretaria de Desenvolvimento Rural o texto cita que a obra tinha previsão de conclusão das obras em junho de 2019.
Na foto o prazo de conclusão consta dezembro de 2020.
A reportagem da REDEGN enviou solicitação de informações e motivos da obra ainda não ter sido concluída para a Secretaria de Desenvolvimento Rural e ouvidoria do Governo do Estado da Bahia.
Confira a nota na integra:
Obras do armazém da agricultura familiar. O atraso nas obras do armazém da agricultura familiar, que deveriam ter sido finalizadas em dezembro de 2020, se deve a diversos fatores: no ano passado o crescente número de casos de pessoas infectadas com a covid19 requereu um novo ritmo de trabalho. No sentido de evitar aglomerações e conter a transmissão do vírus, o trabalho passou a ser realizado por uma equipe menor. Foi preciso também realizar a revisão do projeto arquitetônico, a fim de garantir a preservação de parte da estrutura do prédio que é tombado e regido pela lei de patrimônio público.
Em virtude destes imprevistos, o prazo para entrega do armazém foi aditado e a obra segue em execução com previsão de término para o segundo semestre deste ano.
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