Um dos nomes cotados para disputar o Governo do Estado em 2022, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (MDB), defende a unidade da oposição para o próximo pleito e adota o discurso de que a legenda não pode repetir os erros do passado.
Segundo ele, "a humildade precisa ser exercida" nos próximos meses para construir um entendimento. O emedebista ainda refuta a possibilidade do seu grupo político retornar a base da Frente Popular e adotou um tom duro em relação ao Governo do Estado.
"Nós somos hoje do campo de oposição. O grupo do senador Fernando Bezerra Coelho, a prefeita Raquel Lyra, o prefeito Anderson Ferreira e o prefeito Lupércio Nascimento e tantas outras lideranças. O que precisamos em 2021 é exercer diálogo com respeito e apresentar um projeto de futuro que tire a fadiga desse projeto atual que está exausto", declarou.
A entrevista foi exibida pela Rádio CBN, na última quinta-feira (11).
O gestor avalia que "faltou união, diálogo e coletivo" nas eleições para a Prefeitura do Recife no ano passado. O emedebista aponta que um dos erros do bloco antagonista foi lançar sete candidaturas do campo de centro-direito que unidas poderiam ter chegado ao segundo turno. Para não repetir os erros, o gestor acredita que é preciso discutir estratégia eleitoral antes de nomes para compor a chapa.
"Teremos três espaços na frente majoritária. Uma de governo e dois de senador. Não dá para iniciar o processo de formação de pré-campanha definindo titular, sem definir estratégia", avaliou.
Em relação ao posicionamento do seu partido, Miguel avalia que o MDB tende a migrar para o campo de oposição em 2022. Segundo ele, é natural que o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) dispute a reeleição pelo MDB e na chapa da oposição. "Vamos continuar conversando, temos relação boa com (o presidente estadual do MDB) Raul Henry, (senador) Jarbas Vasconcelos. Sinto que há caminho para MDB possa resgatar seu protagonismo no Estado", avalia.
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