O boletim do custo da cesta básica, realizado pelo Colegiado de Economia da Facape comparou o mês de janeiro de 2021 e dezembro de 2020, apontando nos resultados, que o custo da cesta básica em Juazeiro, na Bahia foi de R$ 406,46 e, em Petrolina, na cidade de Pernambuco foi de R$ 438,53.
Assim, o custo na cidade pernambucana é maior do que na baiana. Quando comparado ao mês de janeiro de 2021, o mês de dezembro de 2020 obteve uma deflação de -1,55% na cidade de Juazeiro-Ba e aumento de 0,08% em Petrolina-PE.
Observando os últimos 5 meses do ano, em Juazeiro-Ba os alimentos acumulam alta de 12%. Em Petrolina-Pe, o acumulado é de 21,36%, os valores são considerados elevados pelo coordenador do boletim do custo da cesta básica, João Ricardo F. de Lima.
"Nas duas cidades todos os itens que compõe o custo da cesta básica têm valores acumulados positivos, ou seja, apresentam aumento de preços nos últimos 5 meses, com destaque para Carne, Arroz, Banana, Óleo de Soja, feijão, Leite e Açúcar", afirmou o pesquisador.
A cidade de Petrolina-Pe praticamente teve uma estabilidade no custo da cesta básica, devido ao aumento que foi muito pequeno. O tomate é um item importante na mesa dos consumidores, e teve grande redução em seu preço, assim como carne e leite. Contudo, a maior parte dos demais itens apresentaram aumento. Dentre estes, o feijão carioca foi o que teve maior aumento no mês de janeiro, em Petrolina-Pe, cerca de 6,27%.
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), o feijão subiu em 12 capitais. Assim, este aumento é um comportamento nacional. Alguns problemas climáticos também levaram a redução da produção nacional de feijão e inclusive, levou o feijão preto a ser importado, entre o mês de agosto de 2020 e janeiro de 2021, saindo de R$ 6,60 para R$ 7,82, um acumulado de quase 18% no período.
"Assim, os consumidores precisam ficar atentos e pesquisar para poder economizar, já que vivemos um período muito difícil na economia e muitas pessoas tiveram redução parcial ou total da renda e os preços dos alimentos cresceram muito", conclui João Ricardo F. de Lima, coordenador da Pesquisa do ICB.
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